UNASP promove primeira edição do Hackathon com foco nos 8 remédios naturais
O evento reuniu alunos de Engenharia de Computação e Sistemas de Informação em uma maratona que premiou os melhores aplicativos voltados ao bem-estar físico e mental.
Texto: Ana Júlia Alem
O UNASP campus Hortolândia realizou a primeira edição do Hackathon, uma maratona de programação e desenvolvimento colaborativo voltada aos alunos dos cursos de Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. Entre os dias 29 de abril e 07 de maio, os estudantes foram desafiados a criarem soluções tecnológicas para problemas reais em um curto período de tempo.


Embora os hackathons tradicionais durem entre 24 e 48 horas, o UNASP adaptou o formato nesta edição para oferecer mais tempo aos participantes. A decisão leva em conta a rotina dos alunos, que conciliam o evento com outras atividades fora do horário de aula. O objetivo é garantir que todos possam aproveitar ao máximo a experiência, que reúne programadores, designers e especialistas em negócios na criação colaborativa de soluções inovadoras, com foco na prototipagem rápida e apresentação de ideias funcionais.
Segundo o coordenador dos cursos Alciomar Hollanda, o Hackathon tem grande relevância na comunidade acadêmica e no setor de tecnologia. Para os alunos, a maratona complementa o ensino teórico com experiências práticas, incentiva a inovação, fortalece o networking e desenvolve habilidades como comunicação e trabalho em equipe. Para o mercado, “o evento é uma vitrine de talentos, promove a geração de ideias inovadoras e contribui para a construção de profissionais que busquem soluções para problemas reais”.
Maratona Hackathon
A estrutura do Hackathon no UNASP segue o modelo tradicional desse tipo de maratona tecnológica, com etapas bem definidas que guiam os participantes do início ao fim do processo criativo. O evento começa com a apresentação do desafio e, em alguns casos, palestras ou workshops que contextualizam o tema. Em seguida, as equipes passam por um momento de brainstorming e planejamento antes de mergulharem no desenvolvimento do protótipo.

Ao longo da maratona, diversos mentores estão disponíveis para orientar as equipes. Nos momentos finais, os grupos preparam uma apresentação concisa e realizam o pitch de suas soluções para uma banca avaliadora, que escolhe os vencedores com base em critérios como inovação, funcionalidade, viabilidade e design. Neste ano, as equipes com melhor desempenho foram premiadas com R$1.000,00 para o primeiro lugar, R$600,00 para o segundo e R$300,00 para o terceiro, além de medalhas de participação concedidas aos cinco primeiros colocados.
O desafio proposto aos participantes da primeira edição do foi o desenvolvimento de um aplicativo voltado ao monitoramento dos chamados “8 remédios da natureza” — princípios naturais de saúde amplamente promovidos pela Igreja Adventista do Sétimo Dia. Os alunos foram incentivados a criar uma ferramenta digital capaz de acompanhar hábitos relacionados à nutrição, confiança, descanso, ar puro, exercício, água, sol e temperança. A proposta é que o aplicativo seja visual, responsivo e intuitivo, oferecendo lembretes diários e semanais sobre esses pilares de bem-estar, com o objetivo de promover uma vida mais saudável e equilibrada.
Apresentação dos projetos
O projeto, entregue no dia 5 de maio, teve sua apresentação e divulgação dos vencedores realizada em 07 de maio. A seleção foi feita por um painel de jurados convidados, compostos por profissionais de renome fora do UNASP, que trouxeram uma visão externa e especializada para a avaliação. O evento reconheceu e premiou os melhores projetos apresentados, destacando a qualidade e inovação dos participantes.
O grupo vencedor da maratona foi o responsável pelo projeto “Eight Ways”, uma plataforma que auxilia os usuários a manterem hábitos saudáveis com base nos oito remédios naturais. A equipe desenvolveu funcionalidades que permitem definir metas diárias personalizadas, acessar sugestões de objetivos dentro de cada princípio e interagir com a Lumin, uma inteligência artificial programada para esclarecer dúvidas sobre os benefícios de cada hábito. “Tudo que está bom pode melhorar”, afirma João Adegas, integrante do grupo, durante a apresentação, ao explicar os planos futuros de evolução do aplicativo, como notificações personalizadas e a ampliação do acesso ao público geral.
O segundo lugar ficou com o grupo criador do programa “Verdavia”, que apostou na simplicidade e na gamificação como principais diferenciais. A proposta consiste em uma plataforma intuitiva, baseada em cards deslizáveis, que permite o registro diário dos 8 remédios naturais em menos de 30 segundos. Além disso, o aplicativo promove uma experiência lúdica ao incentivar a constância por meio de trilhas, níveis e recompensas visuais como florzinhas colecionáveis.
O terceiro lugar foi conquistado pelo grupo responsável pelo “EightHealth”. A ferramenta oferece uma experiência completa, permitindo o registro de dados pessoais como altura, peso e horários de rotina, gerando gráficos e metas diárias individualizadas. “Queremos ajudar as pessoas a cuidarem da saúde com mais consciência e organização”, explicou um dos integrantes. Com ideias inovadoras e foco no impacto positivo, os três projetos finalistas demonstraram que tecnologia e qualidade de vida podem — e devem — caminhar juntas.

