Nova formação do grupo Novo Tom celebra primeira apresentação

O grupo Novo Tom é uma referência musical do UNASP campus Engenheiro Coelho e da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Desde sua fundação, no ano 2000, a timbragem única, as melodias singulares e as letras tão próprias foram responsáveis por embalar a trilha sonora da vida de milhares de pessoas. São 25 anos contando histórias, unindo diferentes gerações e proclamando o nome de Jesus por meio da música.

Na última sexta-feira (15), durante o tradicional Culto de Sexta do UNASP campus Engenheiro Coelho, que contou com a participação do doutor Rodrigo Silva, o grupo deu início a uma nova fase da bela história. Ali, celebraram sua primeira apresentação com uma nova formação, sob a liderança do novo regente, o pastor e maestro Sullivan Dutra.

Na ocasião, o Diretor Geral do campus, doutor Carlos Ferri, falou sobre a importância da nova fase e o quanto ela significa para a instituição. “Queremos dar as boas vindas ao Novo Tom nessa nova fase, e desejar ao maestro Sullivan que o Senhor possa abençoá-lo e auxiliá-lo a levar este legado adiante”, expressa o diretor. 

Um tom mais novo 

A nova fase do grupo é marcada por integrantes mais jovens, mais presentes no dia a dia unaspense e por um estilo musical diferente do que era de costume. Agora, o grupo conta com músicas mais vibrantes, adaptadas ao público mais jovem e com letras mais fáceis de memorizar. 

O Novo Tom já apresentou as novas composições “Na Presença do Rei”, “Era a Mão de Deus”, “Descansa em Mim” e “Nada Pode Parar o Meu Louvor” no Culto de Sexta. Além disso, realizarm o louvor nos dois cultos que acontecem na manhã de sábado na Igreja do UNASP. 

Ana Laura Alves, estudante do curso de música e nova integrante do grupo, relata que poder viver esse momento é gratificante, e explica quais são seus anseios para essa nova fase. “Mesmo agora, com uma proposta diferente, percebo que o grupo está indo pelo caminho correto. Sei que Deus está nos direcionando e até aqui Ele fez coisas que nós não esperávamos, então, digo que com Deus o nosso futuro vai ser brilhante”, afirma a jovem.

Sullivan Dutra: A música em prol da missão   

Curitibano, casado com Adella e pai de dois filhos, o maestro Sullivan Dutra é o idealizador do Adoradores 5 e compositor de músicas de sucesso como, “Digno”, “Santo” e “Amor que Cura”. O músico denota disposição para servir, empolgação para cantar e entusiasmo para viver essa nova fase de sua vida e carreira junto ao grupo Novo Tom.

“Eu cresci ouvindo o Novo Tom e as músicas do Lineu, então, é um privilégio enorme assumir essa responsabilidade. A partir de agora, vamos focar em mais músicas congregacionais, de louvor e adoração”, esclarece Sullivan. 

A história do maestro com a música começa desde a infância, em um lar com pais que o incentivaram com muita musicalidade, louvor e adoração. Aos 15 anos de idade, foi convidado por Jader Santos para ser seu pianista auxiliar, no IAP (hoje a Faculdade Adventista do Paraná). Ali, Sullivan concluiu seu Ensino Médio.

Logo depois, voltou para Curitiba e iniciou a graduação em Composição e Regência na Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Não concluiu o curso, no entanto, pois recebeu um chamado para ser missionário e trabalhar com música na África do Sul. “Na África, minha visão musical começou a mudar, pois ao ter contato com outras culturas, percebi que as pessoas faziam música de uma forma muito diferente, da maneira como fazíamos no Brasil”, comenta o músico. 

Posteriormente ao tempo que serviu como voluntário na África do Sul, Sullivan veio para o UNASP campus Engenheiro Coelho e graduou-se em música. Em seguida, junto de sua esposa, trabalhou como músico em São Paulo, quando se sentiu chamado para viver o ministério pastoral de maneira mais expansiva. Logo, Sullivan decidiu ir para os Estados Unidos estudar na Andrews University, onde concluiu um mestrado em Divindade.

Antes de voltar ao UNASP, o maestro teve a oportunidade de trabalhar em Igrejas multiculturais nos Estados Unidos. Ele conta que essa experiência enriqueceu sua carreira e, além disso, o possibilitou viver essa nova e atual experiência de maneira muito disposta. “Fazer o que faço hoje é um grande privilégio. Tenho certeza de que o Novo Tom irá conversar com pessoas de diferentes gerações, diferentes culturas e, de alguma maneira, as músicas que serão cantadas, farão com que elas se encontrem”, almeja.